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Sacra saúde

  imagem: "911" da Lady Gaga.   Não é importante, nem interessante, saber a hora que levantei da cama a me preparar para ir até lá ou quanto tempo permaneci ali, naquela fila, até ser (se é que fui) atendido. Aliás, nesse dia, eu nem tinha me preparado para ir a um posto de saúde; decidi de última hora, de supetão, como se soubesse –– e sabia –– o inferno que seria toda aquela espera. Durante a caminhada até chegar, eu me pegava perguntando muitas coisas: no que eu estava fazendo; se eu voltaria a tempo de pegar a novela da tarde; no porquê estava indo, se achava que o meu problema não era tão urgente assim; será que eu apertei o bastante a torneira da pia do banheiro para não pingar; eu teria animação de continuar a ir em outros lugares para melhorar; dentre outras perguntas. O meu caso não era uma perna quebrada ou braço, nem uma infecção ou algo do tipo, era a alma que doía; sim, a alma, doía tanto que a dor chegava a virar carne. Apesar de ser um mal imaterial, eu mesmo

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