Altura

Não sei d'onde veio
Essa vontade, esse anseio
De saborear a altura

Seja d'um ou d'outro lugar:
Uma vontade de voar
E de cair –– uma loucura

Talvez tenha nascido
Fora dos olhos e do ouvido

Ou, talvez, lá de dentro:
Onde no peito tem um centro
E os ventos são mais fortes

Junto das sortes e dos cortes
Vem o degrau, o ensino:
Fazer do sono, um vizinho,
Para a amigável e distante morte

Mas, quem sabe, eu consiga...
Da fantasia, um dia dita,
Uma realidade, outro dia: sina!

Comentários

  1. Olá....

    Acabei de encontrar seu blog e após ler alguns poemas fiquei muito surpresa pois é o tipo de escrita que mais me encanta. Esse poema é bastante emocional e você conseguiu escrever emoções e que só poetas conseguem explicar através das palavras. Ótimos poemas, estarei seguindo para acompanhar os próximos. Também tenho um blog de poemas e aguardo sua visita.

    Abraços e uma boa tarde!

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